Ela criou crostas rígidas na sola dos pés para que tivesse estabilidade em seu alicerce que foi destruído pelos traumas conseqüentes da vida. Não obstante ao desconforto e peso de uma casca grossa que ela arrastaria por toda sua vida, fez desta proeza de um destino cruel, inconseqüente e inocente, uma armadura que lhe servia como escudo para enfrentar a maior batalha de toda sua vida... Enfrentar o mundo cheio de espinhos com seu corpo sangrando ou realizar e viver o mundo que ela acredita? Em qual mundo ela acredita, será que existem dois mundos, um de espinhos e outro de rosas? O destino nos joga na roda da “Lei Natural de Todas as Coisas”, dependendo do impulso você pode cair em qualquer um dos dois mundos. A decisão é sua! Continuar vivendo na “sorte surpresa” concedida pelo destino ou acreditar e começar a viver no mundo em que as rosas vivem? Lembrando que no mundo das rosas também existem espinhos.
Caindo no mundo dos espinhos... de lá tem que se tirar algum aprendizado, talvez o de conviver com eles no mundo das rosas.
Raquel Marra.